sábado, 8 de dezembro de 2018

Esse fardo não é meu!

Quando cria na possibilidade de meu espírito ter a chance de retornar a terra após a morte do meu corpo e cria que era uma espécie de agente secreta espiritual enviada a missões de resgate em cada possível encarnação, eu pensava ser minha missão aceitar e conviver com pessoas que me agrediam ou me machucavam emocional ou moralmente porque eu teria a incumbência de mudar essa pessoa. Eu era a responsável por ajudá-la a ser uma pessoa melhor. Isso, na minha cabeça, fazia de mim um exemplo e um porto seguro para aquela pessoa enquanto que para mim ela se tornara um  fardo.


Quando esse e outros fardos de enganos saíram das minhas costas pensei estar livre para sempre. Converti meus caminhos a Cristo e comecei a buscar o fardo dele que é leve. Porém cometi alguns erros que todos os cristãos cometem... Achei que havia mudado de agência secreta e que continuava tendo que carregar fardos alheios. Passei a pensar que a conversão, aceitação de Cristo como Salvador e mudança de natureza pecaminosa das pessoas que eu amo e me importo era uma missão minha.

O tempo e o amadurecimento espiritual, além das quedas e oscilações de fé e proximidade com Deus me fizeram enxergar que eu estava errada mais uma vez. Eu não sou responsável por julgar ou mudar ninguém. Esse fardo não é meu! O meu fardo agora é o de Cristo: apenas ser verdadeiramente cristã ao máximo que eu conseguir diante de minhas fraquezas e servir como um canal de bênção para outras pessoas levando a Palavra de Deus a todos quanto queiram ouvir.
Gálatas 6: 1. Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado. 2. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. 3. Pois, se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. 4. Mas prove cada um a sua própria obra, e então terá motivo de glória somente em si mesmo, e não em outrem; 5. porque cada qual levará o seu próprio fardo.

Corrigir alguém com mansidão não é determinar o tamanho do seu pecado ou condenação. É instruir na Palavra sobre o que é certo diante de Deus e não segundo minha opinião. Fazê-lo com espírito de mansidão é até desnecessário explicar (rs). A carga a ser levada é a de cristão, aquele que perdoa, que demora em irar-se, que chora com os que choram. Não é para carregar o pecado de ninguém, tão pouco qualquer outro pecado justificado pelo que o outro fez ou deixa de fazer. Porque vc será salvo ou condenado, honrado ou execrado por suas próprias obras. E no final, não importa a razão pela qual você está carregando aquele fardo ele estará em suas costas porque você o escolheu.
Portanto, pare de olhar para os erros alheios, para as escolhas equivocadas de quem quer que seja. Deixe de se preocupar, reclamar, comentar ou exigir aquilo que ainda não mudou ou melhorou no outro. Você não pode e não vai mudar ninguém.

Carregue o fardo de Jesus! Faça como ele fez! Ore, ensine, perdoe, estenda a mão, respeite, cumpra a vontade de Deus e ame sem condições ou restrições.

Seja cristão de verdade esse é seu fardo!
Deus abençoe a todos!

Miss. Débora Morais 

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